Falir, quebrar, fechar… nenhum empreendedor quer isso para sua empresa. Muito menos um fundador em relação ao seu legado. Num país onde as empresas familiares representam um importante papel na economia, e que tem na sua imensa maioria empresas em primeira geração, muito precisa ser feito para criar dentro dessas empresas um ambiente fértil para um bem sucedido processo de sucessão para a próxima geração de gestores.
Preparação como processo de aprontar algo para um serviço, como os jogadores de uma seleção se preparam para a conquista ou como um sucessor se prepara com as competências necessárias para bem servir a empresa quando chamado à missão. Destaque-se que o sucessor enfrentará sempre um ambiente de negócios mais competitivo, dinâmico, plural. Natural pela evolução no tempo. Quanto mais os anos passam, mais é exigido dos gestores das empresas.
Ainda nessa ênfase, a preparação precisa estar ligada às demandas da empresa (quais as necessidades daquela função ou cargo?) e às vocações do herdeiro, pois este precisa gostar daquilo que irá realizar. Nunca é demais lembrar as três dimensões da empresa familiar: família, empresa e patrimônio. Se um herdeiro não se identifica na gestão da empresa, ele ainda pode ocupar um importante papel como sócio, na missão de prosperar o patrimônio herdado.
E qual a segunda ênfase de preparação? É o ato ou ação preliminar para a efetuação de qualquer coisa, é o planejamento. Aí cabe ao fundador, líder maior da empresa, tomar a decisão de preparar sua empresa para quando ele se afastar do dia a dia.
Quando deve começar essa preparação? O quanto antes! Por exemplo, identificar as necessidades e treinar as competências dos novos líderes demanda anos. Ter um planejamento das competências necessárias para seu negócio prosperar, preparando seus sucessores para se tornarem bons líderes do seu legado, é uma das maiores e melhores missões de um fundador.